A maior contribuição da UX (User Experience) no desenvolvimento da arquitetura da informação é colocar o usuário no centro da metodologia. Parece óbvio que os conteúdos são distribuídos para pessoas, e nada mais natural do que criar uma estrutura de classificação baseada na forma como as pessoas buscam a informação. Mas não é bem assim. É muito comum que a hierarquia dos temas seja o comando principal da taxonomia.
Por exemplo, o tema processo trabalhista é formalmente subordinado ao jurídico contencioso, mas pode ser que os usuários busquem junto ao tema de recursos humanos. Já o tema “licenciamento” pode estar atrelado tanto ao Regulatório como ao Meio Ambiente, depende do segmento que a empresa atue.
As técnicas de UX relativizam a estrutura organizacional e colocam no centro da decisão o usuário. Não podemos esquecer que uma arquitetura eficiente é aquela em que o usuário encontra a informação desejada o mais rápido possível.
Outra contribuição fundamental da UX são as ferramentas que criam evidências para a escolha da estrutura, minimizando achismos e percepções individuais. Ao usufruir destas ferramentas e técnicas entendemos que os sistemas, sites ou aplicativos, serão utilizados por pessoas com modelos mentais diferentes e um linguajar próprio.
A próxima “Oficina Construindo Taxonomias” abordará como as técnicas de UX podem facilitar a elaboração da sua arquitetura de classificação. Não perca.
