De acordo com o CNJ o Brasil finalizou o ano de 2019 com cerca de 77 milhões de processos em tramitação. Isto é um banco de conhecimento riquíssimo que, a partir de técnicas estatísticas, permite explorar tendência de sentenças, previsão de prazos, estimativas de valores de indenizações, multas entre outros. A Jurimetria, de uma forma simplista, é justamente a aplicação da estatística nos processos jurídicos.
Porém, para viabilizar isto, é fundamental que estas peças processuais sejam centralizadas em um mesmo repositório, devidamente organizadas e classificadas, para que o algoritmo possa ser eficiente. Sendo assim, um sistema de gestão eletrônica de documentos (GED/ECM) é fundamental para que a tecnologia traga eficiência ao mundo jurídico.
Ainda hoje muitos escritórios jurídicos mantêm a documentação dos seus clientes armazenadas em uma estrutura de pastas (tipo Explorer), sem a devida indexação, que permita filtrar rapidamente uma peça para ser reaproveitada.
É verdade que a pandemia deu um impulso tecnológico a um volume considerável de escritórios jurídicos ao exigir mobilidade. Para este problema a solução mais imediata foi adotar um sistema de sincronismo em nuvem. Mas isto é a mesma coisa que um GED? Quais os riscos envolvidos?
Pensando neste tema o CTDOC segmentou seu programa focado na implantação de GED e criou a turma DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA – COMO SER EFICAZ NA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO programada para 27/05/2021. Um dos focos deste programa é montar um grande banco de conhecimento que viabilize o reaproveitamento de peças jurídicas evitando o retrabalho.